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A filosofia por traz do design de interiores

Dicas de decoração | 31/01/2019



Você já parou para pensar na grandeza de se planejar um ambiente? Quando a gente idealiza um ambiente ou uma casa inteira, não pensamos numa cor específica sem motivo, mas em quanto esta cor nos traz bem-estar e, mesmo que intuitivamente, nas memórias agradáveis associadas a esta cor. O azul constantemente é associado ao céu e ao mar, o verde a natureza e tantas outras cores tem suas memórias. E assim como as cores, o planejamento dos espaços está muito menos vinculado a um móvel que o compõe e mais associado aos valores sentimentais atribuídos a cada objeto que estes móveis irão guardar. Os nichos não expõem objetos e sim memórias de viagens e de pessoas queridas, os guarda-roupas não guardam roupas e sim permitem que você organize tecidos que representam sua personalidade, seu jeito de ser e de se apresentar para o mundo em que vivemos. Quando nos decidimos a mudar a casa, muitas vezes é porque aquele ambiente não representa mais quem somos, ou não está de acordo com o que almejamos ou porque não está de acordo com os princípios e valores que queremos passar para nossos filhos, nossa família. Nossa casa é, em essência, a materialização de quem somos. É claro que muitas vezes esbarramos em questões práticas como finanças e segurança. Mas ainda que estes fatores sejam extremamente relevantes, eles somente limitam nossas ações assim como as regras de convívio social e a ética que moldam nossas personalidades pois passam a ser o que priorizamos. *Créditos: Texto - Carina Tobias / Imagem - sitevolts.com.br/dia-mundial-da-filosofia-com-programacao-especial-em-sao-luis