Imóveis colocados à venda tiveram queda de 0,19%, e os de locação caíram para 0,46% De acordo com números divulgados pelo Índice FipeZAP Comercial houve um novo recuo nos preços dos imóveis comerciais em agosto. Os que estão colocados à venda, tiveram uma queda de 0,19%, enquanto que o preço médio de locação mostrou uma queda de 0,46%. Em 2017, o Índice FipeZAP Comercial acumula uma queda nominal de 2,46% e 3,04%, respectivamente, nos preços de venda e locação de conjunto e salas comerciais. É bom lembrar que, dentre as cidades pesquisadas, apenas em Belo Horizonte a variação observada no preço de venda de imóveis deste segmento é positiva neste ano (+ 1,84), superando a inflação acumulada até agosto (+ 1,62%), segundo dados do IPCA/IBGE(Índice de Preços ao Consumidor Amplo/Instituto Brasileiro de Geografia). Nos últimos 12 meses, observa-se queda de 3,79% no preço médio de venda de imóveis comerciais, ao passo que o preço médio de locação recua 5,02%. Tendo em conta a inflação acumulada de 2,46% no período (IPCA/IBGE), evidencia-se uma queda real de 6,10%, no preço de conjuntos e salas comerciais à venda, e um recuo de 7,30%, no preço real das unidades destinadas para locação. O investimento em imóveis comerciais tem oferecido um retorno médio inferior ao CDI* desde 2014 – diferencial que se acentuou a partir de 2015. Nos últimos 12 meses, o CDI apresentou uma rentabilidade de 12,5%, mas os proprietários de imóveis comerciais obtiveram um retorno médio de 1,5% – percentual que inclui a renda média do aluguel e a taxa de valorização dos ativos. Em agosto de 2017, o valor médio do m² anunciado nos municípios monitorados foi de R$ 9.848, no caso de imóveis comerciais à venda, e R$ 41,34, na locação. Rio de Janeiro se manteve no topo do ranking de venda, com o preço de venda mais caro por m² (R$ 10.711), enquanto São Paulo lidera com o maior preço médio de locação (R$ 44,43) e a maior taxa de rentabilidade do aluguel, com retorno anualizado de 5,5%. FONTE: https://revista.zapimoveis.com.br/precos-de-venda-e-locacao-de-imoveis-comerciais-sofrem-recuo-em-agosto/